Linguagem simples em órgãos públicos: entenda lei sancionada por Lula

  • 19/11/2025
Flávia: Lei que proíbe uso de linguagem neutra em órgãos é aceno a grupo conservador O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, no início desta semana, a lei que cria a Política Nacional de Linguagem Simples, voltada a facilitar a comunicação entre órgãos públicos e a população. A norma estabelece padrões que toda a administração pública deverá seguir na elaboração de comunicados, formulários, instruções, portais de serviços e qualquer conteúdo destinado ao cidadão. O objetivo é garantir que qualquer pessoa consiga entender o que está sendo informado, encontrar facilmente o que precisa e usar a informação para resolver sua demanda — sem depender de intermediários. Na prática, a orientação é evitar jargões, termos técnicos sem explicação e palavras estrangeiras que não fazem parte do cotidiano. Em vez disso, a redação deve privilegiar frases curtas, diretas e com vocabulário comum. O que é linguagem simples A linguagem simples busca transmitir informações de maneira clara, objetiva e acessível. Para isso, a lei determina que os órgãos públicos adotem técnicas como: ▶️usar frases curtas, em ordem direta e com voz ativa; ▶️empregar palavras comuns, explicando termos técnicos quando necessários; ▶️evitar flexões de gênero ou número que estejam fora das regras do português; ▶️evitar estrangeirismos que não façam parte do uso cotidiano; ▶️apresentar primeiro as informações mais relevantes; ▶️usar listas, tabelas e outros recursos visuais quando ajudarem na compreensão; ▶️garantir acessibilidade para pessoas com deficiência. Proibição da linguagem neutra A lei também proíbe o uso de linguagem neutra na administração pública. Esse tipo de comunicação substitui formas femininas e masculinas por alternativas neutras, como “todes”, “elu” ou “ume”. Pela nova regra, documentos e comunicações oficiais deverão seguir exclusivamente as normas tradicionais da língua portuguesa. Comunidades indígenas Quando a comunicação for dirigida a comunidades indígenas, a administração deverá, sempre que possível, disponibilizar uma versão na língua da própria comunidade. Objetivo Segundo o governo, a adoção da linguagem simples deve: reduzir custos administrativos; diminuir o tempo gasto no atendimento ao cidadão; facilitar o acesso a serviços públicos; promover transparência; ampliar a participação popular.

FONTE: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/11/19/linguagem-simples-em-orgaos-publicos-entenda-proposta-sancionada-por-lula.ghtml


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